A Bela, não a Fera

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 Dia 245 de Janeiro 2022.

Definitivamente quero postar pelo menos uma vez a cada mês. 
Desde que criei um blog, em 2004, o mesmo intuíto era de ter uma penseira - ainda mais agora que meu cérebro pifou de vez depois da gravidez. 

 Janeiro sempre dura tudo isso de dias ou só pra mim que ele está se arrastando? Parece que tem tanto acontecendo!

Estamos na nossa nova casinha, em uma nova cidade! Tenho vizinhos de porta tão legais (eles são um trisal!!!) e uma floresta atrás do prédio! 
A cidade me liberou uma babá duas vezes por semana e duas assistentes sociais vem aqui semanalmente pra me ajudar com... a vida. 
Eu contei no vídeo sobre ser Mãe Solo na Finlândia que de tudo que aconteceu no último ano, estar na Finlândia é a melhor parte por ter todo o suporte que não teria no Brasil. 

Minha meta de leitura de 2021 era de 101 livros - criei a meta quando não sabia ainda que estava grávida e li quase 70. 
Para 2022, a meta são 12 livros. Sendo bem realista com a demanda que tenho como criadora de conteúdo e mãe, né?

O primeiro livro de 2022 foi "O Segredo". Acho que voltarei a fazer resenhas aqui, veremos. ( Siga-me no Goodreads!) 

Voltei a tomar café. Capuccino pela manhã e pra dar conta de sentar no computador, um cafézinho lá pelas 5 da tarde. 

Tem nevado. Muito mesmo. Hoje quase não consegui sair com o carrinho de nenêm porque tinha neve na altura do joelho. Em todos os anos vivendo aqui nunca passei por uma nevasca dessas!
E eu finalmente coloquei uma maquiagem bonitinha e tirei uma foto minha (minha camera roll tem 98% de fotos do bebê ehe)

Teve vídeo de revelação do sexo e nome do meu bebê. Se vamos compartilhar sobre minha vida pessoal, vamos monetizá-la pelo menos né? 
Falando no bebê... O tempo passa lentamente pra mim e por sorte, posso acompanhar cada nova descoberta desse ser humaninho- ao contrário do que dizem que 'aproveita, passa rápido'

Tenho sentido tanto. Tem momentos que parece que vou explodir. 
Esse mês perdi minha vózinha. 
Essa foto foi da festa de 90 anos da dona Clarice. Ela se foi com 96 anos. Te amamos muito, vovó. 

Comecei a escrever poemas sobre ser imigrante. Euzinha escrevendo poemas contemporâneos!!! Quem diria!!!!?

Tenho mantido meu journal atualizadissimo também, preciso de uma forma de escrever tudo de mais profundo que sinto e deixar lá, sabe? 
Recentemente eu assisti a um vídeo do Clark Kegley que fala que um dos livros mais importantes que você lerá é seu próprio diário: nada melhor do que reler sua vida, acetos e erros para caminhar á melhora.

E você, o que fez com esses 245 dias de Janeiro?

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 Tchau 2021 -já vai tarde.

Se eu achava que 2020 foi tenso por causa da Pandemia, de perder o emprego, de ter que me mudar de casa cinco vezes, em quatro meses...

O ano de 2021 veio atropelando: descobri a gravidez em Janeiro. Achei que estava perdendo o bebê em Abril. Em Maio mudei pra uma casa nova e em Agosto perdi o blog A Bela, não a Fera. Em Setembro o nenêm nasceu e em Outubro o pai do nenêm nos abandonou. 

Não deu tempo de anotar a placa do que me atropelou mas sei que o alinhamento dos planetas vai entrar em entendimento mais hora, menos hora.

Posso dizer que conheci muitas pessoas do bem depois dessa reviravolta na minha vida e de que me percebi muito mais forte do que jamais imaginava que conseguiria ser em uma situação como essa. 

But wanna know what?

Meu maior sonho se realizou e tem um cheirinho único misturado com o de leite azedinho HAHAHA

Se todos os caminhos tortuosos que passamos pela vida, nos levam ao destino final, de algo que sonhamos... 
Posso dizer que a Isabela de 2016, que escreveu como meta 2021 "ter um bebê", mal acreditaria que realmente isso aconteceria. 


Tenho feito videos todos os dias durante o mês de Dezembro lá no canal do Youtube como um tipo de Memory Drop Box já que minha memória não anda das melhores e eu percebi que quando prometo algo para os seguidores lá... Eu realmente cumpro haha

E se eu conseguir manter os videos todos os dias durante Dezembro - já se foram 17 dias com 15 videos huh!? Continuarei postando todos os dias OU gravando vlog da semana. 

É uma forma de não me sentir tão sozinha. Parece que tenho amigas próximas falando comigo do outro lado da tela. Aliás, minhas amigas do Brasil assistem e comentam, acho que estou fazendo certinho o lance de tê-las no meu dia a dia <3

Ainda não sentei e escrevi no meu Bullet Journal (alguém aí ainda usa Bullet Journal?) quais são as metas de 2022 mas está na lista á ser feita assim que chegar na casinha nova. 

Pois é, dia 28 de Dezembro estou me mudando! Começar a nossa história em uma cidade nova e sem memórias traumáticas nessa casa que moro no momento. 

Não sei se volto ao blog até que o ano acabe mas quero postar aqui as metas para o blog e o Youtube!

Então... Vem logo 2022!
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 O recomeço do A Bela, não a Fera.

Algumas mudanças foram necessárias. 

O blog continua sendo meu cantinho preferido para espairecer e escrever minha alma porém continuar pagando por hospedagem saiu dos limites do quanto gostaria de continuar investindo (que gerou alguns stresses desnecessários...). Ainda mais com a chegada do nosso neném. 

Como era hospedado no Wordpress e eu sou muito nula para entender aquele site, a transferência dos posts pra cá pode demorar um pouco já que estou descobrindo como fazer esse serviço. Tipo desafio Post-Partum hahah

Espero de verdade não perder todo o conteúdo que tinha lá (mesmo tendo um Backup -que só pode ser usado em wordpress LOL) principalmente as postagens sobre a gravides.

Mas é isso aí.

       Não sei se deletarei/arquivarei/republicarei os posts antigos ou o que farei com o que tenho aqui do início do blog. 

A vida é feita de recomeços e se tem uma coisa que aprendi nesses 5 anos morando na Finlândia é que se apegar ao passado não te leva adiante. 


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Quem não gosta de fotos reveladas, já pode fechar essa postagem.
Agora vou falar com os que ficaram, com licença. :p
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" Me importo muito com você" É o que penso, e, até às vezes falo em voz alta quando ela dá uma de esperta, desmarcando algum encontro com uma das suas dezenas de desculpinhas, que acabam se repetindo sem nem perceber. 

Ela era uma mulher encantadora e eu nunca me dei conta disso. Ela costumava ser doce, me mandava mensagens pela manhã, e se eu respondesse depois do meio dia lá vinha me perguntar o motivo de eu ter acordado tão tarde, ou se dormi bem. Na cabecinha dela, eu havia passado parte da noite em claro conquistando alguma inocente, fingindo estar apaixonado, em um motel barato ou transando no meu quarto às duas da madrugada. 

Ela não sabia lidar com o silêncio, odiava minha indiferença. Fazia isso porque tinha de aceitar o fato de não termos nada sério, ela não poderia me cobrar, e, eu me divertia com o seu pequeno sofrimento, pois eu a machucava e era o único que poderia curá-la. Tinha-na em mãos e quando estava sem ânimo para investir em outra transa casual ou desempenhar meu papel de apaixonado pra alguma menina, era pra ela que eu ligava, afinal, mesmo passando da meia noite sabia que ela estaria lá me esperando. 
E era aceito. Mesmo com cheiro de suor, com sexo estampado no rosto, talvez com o perfume de outra na roupa e com as costas um tanto arranhadas. Lá estava eu na frente da sua casa, ela me abraçava forte e dizia que me queria por perto. 

Não gostava dessa parte, pois pesava a consciência por não tratá-la bem mas não o suficiente pra dar seu devido valor ou pelo menos ficar um pouco mais como ela sempre pedia. 

Mesmo com meus erros imperdoáveis ela continuava atendendo minhas ligações no segundo toque, respondendo minhas mensagens de madrugada, comprando algo para que cozinharmos juntos ou escrevendo uma carta. Eu aproveitava o fato de ela me amar tão absurdamente e tinha certeza que mesmo se eu não ficasse uns minutos a mais com ela, poderia tê-la novamente. 

Sabia que não era certo, mas não imaginava o quanto doía nela ter que dizer tchau, nem que a machucava ter que sair da minha casa se sentindo usada, me abraçar apertado sabendo que não era a única. Não sabia que ela chorava só por causa daquela mensagem visualizada que não havia sido respondida, ou como da vez que prometi ir visitá-la e só dei as caras dois dias depois com um 'oi, o final de semana foi louco, sobrevivi, ok?’ idiota por mensagem. Eu não sabia, mas também não me preocupava em me aprofundar no assunto, ela era minha e ponto final, não precisaria me estressar tendo uma longa conversa, não pediria desculpas e não perguntaria como ela se sentia afinal: não corria o risco de perdê-la. 

Mas perdi. Não foi de uma hora para outra, foi aos poucos, como quando seguramos algo leve nas mãos com os braços estendidos por cinco minutos e achamos que podemos carregar por horas, mas uma hora os braços doem e você cansa. Ela foi se cansando, até chegar a exaustão e perceber que me segurar por cinco minutos e me perder por muitos dias não valeria a pena, que ter um pouco de mim nunca seria o suficiente. Ela percebeu que tinha fome de amor e se alimentava de indiferença, de um celular desligado, mensagens não respondidas, travesseiros cobertos de lágrimas e noites em claro. 

Então após dias sem contato me dei conta da saudade que sentia dela. Do quanto ela era bonita com aquele coloridão de suas tattos contrastadas nas minhas preto, branco e vermelho. O cabelo multicolor caído de qualquer jeito sobre seus ombros e a cara de sono ao dormir em minha barriga. Senti falta dos seus ciúmes disfarçados em comentários brincalhões, de como eu adorava o gosto que ela tinha por leitura, a vaidade dela e como era engraçado o fato de ela ser fraca para bebida. 

Passei algum tempo ouvindo músicas que eu nunca gostei porque sabia que ela gostava e acabei encontrando sem querer um espaço no canto do meu guarda roupas que escondia as cartas dela. Senti sua dor ao assimilar que destruí aquele sentimento bom que havia nela com as minhas brincadeiras sobre coisas que para ela eram sérias. 

Ela é tudo que um cara poderia querer: bonita, inteligente, carinhosa, alto astral e boa de cama. Totalmente entregue, totalmente apaixonada, meu desejo para ela era uma ordem, estava disposta à tudo para me ver sorrir, esperava com todas as suas forças e restos de esperança que um dia eu a visse de maneira diferente e a amasse de volta. 

E agora eu só queria que ela me amasse de novo. Só agora percebo o quanto meu ego era ridiculamente grande. Preferi ter muitas em vez de apenas uma que faria qualquer coisa por mim. 'Tive dias nostálgicos e percebi que o visor do meu celular já não avisava que havia mensagens dela ao acordar, não havia chamadas perdidas, não havia boas lembranças da noite passada, nem o cheiro do seu perfume caro na minha blusa. 'Ela deve estar fazendo charme, não pode ter simplesmente parado de me amar’. Mas parou. Nenhum amor suporta tantos erros, tanta desvalorização, tanta grosseria. Ninguém consegue amar sem ser correspondido. O amor pode permanecer, mas a vontade de ser feliz será maior, até o dia em que a menina acorda e já não espera mais uma ligação sua, até a hora em que sua ausência já não machucará mais, pois ela terá se acostumado. Até o dia em que você ligar ansioso brincando com ela ao dizer 'para de graça e vê se começa a me amar’ e ela fazer seu coração bater forte, despedaçado e após um longo silêncio responder 'eu amei’. 
Ela inverteu o jogo, é ela quem faz as regras, quando estou com outra desejo que seja ela, quando entro no meu quarto as lembranças dela estão por toda parte, é do beijo dela que eu preciso, é a voz dela pedindo um abraço que eu quero escutar, é aquele carinho que arrepia a nuca e o jeito de fazer amor.

E sou eu que agora durmo tarde e espero ansioso olhando o celular implorando por algum sinal, aguardando ela me escolher como segunda opção.

— O que eu fiz?
— Nada, só cansei.
— De mim?
— De ser segunda opção.
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CUIDADO, ESTA RESENHA PODE CONTER ALTAS DOSES DE SPOILERS DE COMO SER MUITO FELIZ E NÃO SE IMPORTAR COM A OPINIÃO DOS OUTROS - SÓ LEIA SE TIVER PLENA CERTEZA DE QUE É ISSO QUE QUER PRA SI MESMA!

♥ Resenha: AleGGria
Autor: Nelma Penteado 
País: Brasil
Editora: Matrix
Mais informações:  Skoob




Sinopse: Não é preciso ser magra para esbanjar sensualidade. Não é preciso usar manequim 38 para conquistar um homem. Não é preciso se render aos padrões estéticos de magreza para ter autoestima. As mulheres gordinhas têm ocupado lugares de destaque nas revistas, na TV e cinema. Prova disto são os editoriais de moda das revistas mais famosas do mundo nesse segmento e o sucesso da estrela da TV Americana Oprah Winfrey. Nelma Penteado fez um livro que mostra como a mulher deve se aceitar e se comportar com o peso que tem. 

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Eu postei minha foto no insta do blog e não imaginava que um dia depois me depararia com esse poema lindo. Fez com que eu me amasse mais ainda. 
Não tenho mais argumentos além do simples: Ame-se! 

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BELA CARAPINHEIRO

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"31. Caiçara morando na Finlândia desde 2016. Blogueira desde 2004 — it’s all that matters.”


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